Mecânico, tratorista, veterano da Grande Guerra Patriótica
Mecânico, tratorista, veterano da Grande Guerra Patriótica
22 September 1924
22 February 2007 (82 years)
Aldeia (khutor) Topoli, Cubã, URSS (atualmente território da Federação Russa)
Cubã, Rússia
Cubã, Rússia
Natural. Faleceu tranquilamente durante o sono, em idade avançada.
URSS
• Pai: Anton Andriyovych Kostyuk
• Mãe: Mariya Ivanivna Kostyuk
• Irmãos mais novos: cinco
• Avô: Andriy Pylypovych Kostyuk
• Bisavô: Pylyp Kostyuk
• Primeira esposa: Oleksandra Vasylivna Kostyuk (de solteira Frolovycheva) — faleceu em 1949
• Segunda esposa: Valentyna Demyanivna Kostyuk — faleceu jovem
• Filho: Anatolii Ivanovych Kostyuk (26.08.1948 – 14.06.2015)
• Filha: Nina Ivanivna Chyzh (de solteira Kostyuk), nascida em 16.12.1950
• Netos: Oleksandr, Tatiana, Anna, Mykhailo
• Bisnetos: nove
Condecorado várias vezes por sua participação na Grande Guerra Patriótica.
Uma caixa com medalhas de guerra é preservada no arquivo familiar.
Ivan Antonovych Kostyuk nasceu em 22 de setembro de 1924, no vilarejo de Topoli, região de Kuban, numa família próspera. Como o primeiro neto da linhagem, ele se tornou portador da memória, da tradição e da responsabilidade familiar. Desde cedo esteve sob os cuidados dos mais velhos e, ainda jovem, já era um pilar para os irmãos mais novos.
Foi à guerra muito jovem e retornou com um estilhaço alojado próximo à coluna vertebral — profundo demais para ser removido. Viveu toda a vida com essa ferida. Trabalhou como mecânico e tratorista, sempre com dignidade, sem reclamar, em silêncio.
Ficou na memória por seu olhar bondoso, sua reserva e seu sorriso tranquilo. Mesmo ao falar da guerra, nunca demonstrava amargura.
Certa vez, ele disse:
“Durante a guerra, trocavam-se joias por um pão.”
Palavras que se tornariam proféticas — décadas depois, sua neta, fugindo de outra guerra, levaria apenas as crianças, os cães, documentos. E algumas joias — como algo que pudesse ser vendido ou trocado por comida.
Faleceu pacificamente durante o sono, no dia 22 de fevereiro de 2007. Até o fim, manteve-se um homem bondoso, calmo e digno.
O avô Ivan era um artesão — concentrado, silencioso e atento. Construiu sozinho um barco de madeira, trabalhando nele durante todo o verão, tornando-o sólido e confiável. No verão seguinte, ao amanhecer, levava todos os netos para pescar. Eram manhãs felizes, cheias de liberdade, água e o seu cuidado silencioso.
Ele tinha uma motoneta “Muravei” e uma garagem impregnada com o cheiro de óleo e combustível. Nós, crianças, observávamos como ele cuidava da sua máquina com precisão, respeito pela ordem e um amor profundo por tudo que era bem feito.